Fanatico de la TDT
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| Pelo menos em termos de novidades, 2006 promete...
De facto, o novo ano que agora começa parece ter mesmo reservado para os consumidores televisivos europeus, incluindo nós portugueses, um conjunto de grandes novidades.
Algumas delas passarão pelo desenvolvimento das ofertas de Televisão Digital Terrestre, meio de transmissão que conhece já um impulso decisivo em vários mercados europeus.
E, neste campo, em Portugal são justamente esperadas grandes novidades no decorrer de 2006, com a anunciada redifinição das regras para concretização da TDT nacional.
Outro sector com importantes mudanças anunciadas para os próximos tempos, este ainda relacionado com o anterior, é aquele que respeita ao denominado “apagão analógico”, isto é, ao fim das emissões televisivas segundo tecnologia analógica, com a adopção exclusiva, em troca, de emissões em modo digital.
E se a obrigação formal para isso acontecer estende-se até ao ano de 2015, a verdade é que vários operadores europeus decidiram antecipar-se, preparando-se para erradicar das suas ofertas as emissões em analógico; um deles é exactamente a portuguesa TV Cabo, que garantiu já o encerramento total da difusão do sinal analógico dos seus canais “premium” até ao final do 1º trimestre 2006, seguramente uma grande mudança e novidade.
Mas a principal delas será, decididamente, a adopção generalizada da nova tecnologia televisiva, abreviadamente chamada TVAD: a Televisão de Alta Definição (tema de destaque nesta edição da Tele Satélite) prepara-se para trazer ao mercado da recepção televisiva, a começar pelo da recepção satélite (o meio de transmissão preferencial para esta tecnologia, dizem todos os observadores), um impulso há muito não visto, com o lançamento - espera-se - de múltiplas ofertas a nível de conteúdos (e aproveitando o Mundial de futebol, agendado para Junho/Julho próximos, como veículo promocional por excelência) e com a vulgarização - espera-se também - de equipamentos de recepção apropriados.
Antecipando-se que isso leve à adesão em massa por parte dos telespectadores.
E prevendo-se, não sem algum optimismo, que a procura crescente pela TVAD conduza à venda de muitos aparelhos receptores, ecrãs televisivos e não só.
Seja o que for que a evolução (há já quem augure que, mais que uma evolução, seja mesmo uma verdadeira “revolução” o que aí vem…) trazida pela chegada em força da TVAD vá ter como consequência no mercado da recepção televisiva, certo é que, de facto, há muitos anos uma novidade anunciada não criava tantas expectativas generalizadas.
Esperemos agora que elas se concretizem.
E que 2006 possa mesmo ser um “novo” ano…
Para todos vós, estimados leitores, os melhores votos de um muito Feliz Ano Novo!
Francisco Vieira
Tele Digital Portugal |
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